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Bebê prematuro de 7 meses, precisa amputar cinco dedos da mão direita e três da esquerda, devido a complicações que surgiram após o parto, causadas por infecção hospitalar, na Zona Oeste do Rio. Os pais, Lino Pereira, de 27 anos e Valéria de Morais Fernandes, de 26. Informaram que a cirurgia não chegou a ser realizada, devido ao quadro da criança ter se gravado.
“O bebê nasceu perfeito. Com o decorrer do tempo apareceu uma bactéria no estômago e um problema nas mãos, causados por fungos no sangue atingindo as veias dos dedos, que necrosaram”, disse o pai.
Isaías contou que a criança precisou permanecer internada porque nasceu prematura. Os problemas começaram a aparecer cerca de duas semanas depois. O primeiro sinal foi uma vermelhidão observada pelos pais na pontinha dos dedos do recém-nascido. O gerente de lanchonete disse que alertou os médicos, que alegaram que a situação era normal.
No dia seguinte, ao chegar à maternidade, encontrou o filho com as mãos enfaixadas e com uma tala. A justificativa da equipe era que a medida serviria para melhorar a circulação do sangue da criança.
“Como nunca tinha visto isso acontecer, pedi para tirarem a tala e quando vi a mão dele estava toda roxa. Ficamos desesperados. E com o decorrer do tempo só foi piorando. Hoje se encontra preta”, relatou o pai da criança
O casal só foi procurado pelo cirurgião vascular, após um mês de nascimento do filho, informando a família que não teria como reverter aquele quadro, e o jeito seria amputar os dedos do bebê.
“Hoje, ele se encontra entubado com dois tipos de oxigênio e cinco tipos de medicamentos diferentes. A pressão de ontem para hoje está a mínima da mínima. Ele está sedado. Não acorda. Os parâmetros de oxigenação estão no máximo. A qualquer momento a gente pode perder ele. A realidade é essa”, teme o pai.
A internação da mãe foi antecipada por conta de um problema com pressão alta. Era para a criança ter nascido na Maternidade Leila Diniz, na Barra da Tijuca, mas por falta leito com UTI, foi encaminhada para a Fernando Magalhães. Os pais reclamaram da estrutura do hospital, considerada por eles como precária, com mofo nas entradas de ar-condicionado e rachaduras no teto provocando goteiras.
“Espero que saia daqui com meu filho vivo. Que deem atenção maior para ele, que façam o possível para salvar a vida do meu filho, mas pelo que parece não está sendo feito”, disse Isaías.
Fonte: Extra
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