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Ataques do Hamas a Israel não aconteceram ‘num vácuo’, diz secretário-geral da ONU

Foto: Reprodução / Internet

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que os ataques do grupo radical islâmico Hamas a Israel em 7 de Outubro “não aconteceram no vácuo” durante suas declarações ao Conselho de Segurança nesta terça-feira (24).

“É importante reconhecer também que os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo. O povo palestino é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos”, afirmou, acrescentando que os palestinos “viram suas terras constantemente devoradas por colonatos e atormentadas pela violência”.

Ao mesmo tempo, Guterres observou que o contexto “não justifica os terríveis ataques do Hamas”. Ele acrescentou que o povo palestino também não deveria ser punido coletivamente pelos ataques da organização extremista.

Portanto, segundo o secretário, todas as partes no conflito devem “tomar cuidado constante na condução de operações militares para poupar civis”, bem como “respeitar e proteger os hospitais e respeitar a inviolabilidade das instalações da ONU, que hoje abrigam mais de 600 mil palestinos”.

Guterres classificou os ataques intensos de Israel em Gaza como “profundamente alarmantes”, uma vez que “o nível de vítimas civis e a destruição em massa de bairros continuam a aumentar”.

Pelo menos 35 colaboradores da ONU que trabalhavam para a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina foram mortos em bombardeios em Gaza nas últimas duas semanas, segundo o secretário-geral.

Ele disse que há “violações claras ao direito humanitário internacional” em Gaza, dando como exemplo a ordem de Israel para evacuar mais de um milhão de pessoas no início do mês.

Guterres sublinhou que a ajuda humanitária autorizada a entrar no território não corresponde às necessidades da população, o que incluiu o abastecimento de combustível, que deve se esgotar “em dias”.

Ele reiterou o seu apelo a “um cessar-fogo humanitário imediato”, uma solução de dois Estados para o conflito Israel-Palestina e uma libertação imediata de todos os reféns.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CNN

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