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A partir de dezembro, os consumidores argentinos poderão aproveitar uma nova medida econômica: o governo do presidente Javier Milei anunciou a isenção de impostos sobre produtos adquiridos no exterior. A decisão, alinhada à política de liberalização comercial promovida pelo novo governo, também eleva o limite para importações eventuais de US$ 1.000 para US$ 3.000.
Impacto nas compras internacionais
A iniciativa beneficia especialmente as compras realizadas em plataformas populares como Shein, Shopee e Amazon, oferecendo aos argentinos preços mais acessíveis para roupas, eletrônicos, jogos e eletrodomésticos. O ministro da Economia, Luis Caputo, destacou a medida como um passo para proporcionar “mais liberdade de escolha ao consumidor” e enfrentar o desafio da inflação elevada no país.
Comparação com o Brasil
A decisão contrasta diretamente com o cenário brasileiro. Recentemente, o Brasil implementou a chamada “taxa das blusinhas”, que aplica uma alíquota de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50. A medida gerou insatisfação entre consumidores e debates no Congresso. Enquanto o governo brasileiro justificou a taxa como forma de combater a concorrência desleal e aumentar a arrecadação, a Argentina caminha na direção oposta, buscando estimular o poder de compra e reduzir barreiras comerciais.
Reflexos econômicos e políticos
A medida de Milei reforça sua postura liberal, com foco na abertura comercial e desburocratização econômica. Analistas veem a decisão como uma tentativa de aliviar a pressão inflacionária e oferecer um respiro ao bolso dos argentinos, que sofrem com o aumento constante do custo de vida.
Já no Brasil, a postura mais protecionista, sancionada pelo presidente Lula, reflete pressões de setores varejistas locais que lutam contra a concorrência estrangeira.
O que esperar?
Enquanto o governo argentino busca atrair apoio popular com maior liberdade de consumo, a medida representa um desafio fiscal em um país já marcado por dificuldades econômicas. Por outro lado, para os consumidores, representa uma oportunidade de acesso a produtos mais competitivos e diversificados no mercado global.
Essa abertura comercial poderá atrair atenção de outros países da região e impulsionar debates sobre estratégias econômicas no Mercosul e na América Latina.
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