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Amazonas tem mais beneficiários do Bolsa Família que trabalhadores com carteira assinada

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No Amazonas, o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família é maior que o total de trabalhadores com carteira assinada.

Segundo dados de maio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Cadastro Único, 645.503 famílias no estado recebem o benefício, enquanto há 562.001 trabalhadores com carteira assinada. Isso significa que, hoje, há a proporção de 1,1 família no programa para cada emprego formal.

Em maio, os repasses federais somaram R$ 466,4 milhões, com um valor médio de R$ 723,61 por família. O programa também inclui benefícios adicionais: 345,3 mil crianças de zero a seis anos receberam o Benefício Primeira Infância (R$ 150 por criança), com investimento de R$ 49,6 milhões.

Entre os municípios, Manaus lidera com 258.999 famílias beneficiadas, seguido por Parintins (21.754), Manacapuru (20.843), Itacoatiara (17.035) e Autazes (16.272).

Já o maior valor médio de benefício foi registrado em Santo Antônio do Içá, com R$ 883,23. Também se destacam Jutaí (R$ 868,17), São Gabriel da Cachoeira (R$ 846,26), Itamarati (R$ 842,02) e Benjamin Constant (R$ 826).

O Amazonas faz parte de um grupo de 12 estados brasileiros onde o número de beneficiários do Bolsa Família supera o de empregos formais. Todos os estados com esse perfil estão nas regiões Norte e Nordeste.

Antes da pandemia, eram oito estados; em 2022, com a ampliação de programas sociais, o número chegou a 13, e hoje recuou para 12.

Além do Amazonas, fazem parte desse grupo Acre, Pará, Amapá, Piauí, Maranhão, Ceará, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

No Norte, apenas Roraima, Rondônia e Tocantins mantêm mais trabalhadores com carteira assinada do que famílias beneficiárias.

Apesar desse cenário, o país vem apresentando tendência de recuperação do emprego formal desde o início de 2023, quando o presidente Lula assumiu seu terceiro mandato. Paralelamente, o governo tem promovido revisões no cadastro do Bolsa Família, o que contribui para uma redução gradual no número de beneficiários.


Fonte: RealTime1

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