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O Amazonas teve um aumento de 106% no número de casos notificados de dengue, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). O aumento foi notado em comparação dos períodos sazonais 2021/2022 e 2022/2023: entre os meses de setembro a janeiro.
De acordo com a FVS, a recomendação feita aos municípios e à população é que fortaleçam os cuidados contra a disseminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, devido o aumento constatado no período.
“Divulgamos semanalmente a análise epidemiológica de como está o cenário da dengue no estado. No período sazonal, é comum ter aumento de casos de dengue. Por isso, enquanto Vigilância em Saúde nos mantemos em alerta e enfatizamos a necessidade de manter os cuidados preventivos contra o mosquito Aedes aegypti”, destaca Tatyana.
Conforme o boletim, as maiores variações de casos foram registrados em Benjamin Constant (77,8%), Atalaia do Norte (28,8%), Santo Antônio do Içá (10,3%) e Ipixuna (9,6%).
Nos municípios com maior número de casos de dengue registrados nos últimos meses há circulação do vírus da dengue tipo 2 (DENV2) com ocorrência iniciada nos municípios da região do Alto Solimões, fronteira com a Colômbia e Peru.
No monitoramento dos vírus circulantes da dengue no Amazonas, principalmente nessa região, o Laboratório de Fronteira (Lafron), integrante da Vigilância Laboratorial do Amazonas na FVS-RCP, realiza o sequenciamento genético de arboviroses (dengue, zika e chikungunya), transmitidas pelo Aedes aegypti.
“É importante destacar que há risco de ocorrência de aumento no número de casos de dengue nos próximos meses, principalmente nos municípios de maior densidade populacional, como Parintins, Coari, Tefé, Manaus e os demais municípios da região metropolitana de Manaus”, ressalta o diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros.
O boletim tem o objetivo de alertar os gestores municipais a intensificarem as ações de vigilância e controle do Aedes aegypti com a preparação dos planos de contingência municipais e revisão e divulgação de fluxos assistenciais, como leitos de retaguarda, diagnóstico, transporte sanitário e notificação.
O alerta é estendido aos profissionais de saúde quando ao diagnóstico e atendimento em tempo oportuno dos confirmados para a doença e à população quanto à prevenção em ambiente doméstico, como evitar o acúmulo de água e a contaminação de calhas e caixas d’água de forma rotineira.
Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER
*g1 AM
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