Curta nossa Página no Facebook

Aumento das tarifas americanas pode reduzir produção e exportações do Polo Industrial de Manaus, indica relatório.
O Amazonas está entre os estados brasileiros que mais podem ser afetados financeiramente pelo aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos, previsto para entrar em vigor em 1º de agosto.
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estado pode ter uma retração de R$ 1,1 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB), o sexto maior prejuízo entre todas as unidades da federação.
O impacto está diretamente relacionado à dependência das exportações do Polo Industrial de Manaus para o mercado americano.
Em 2024, os Estados Unidos responderam por uma parcela significativa das vendas externas do estado, com 96,1% dos produtos exportados ao país vindos da indústria de transformação.
Entre os principais produtos vendidos estão:
- Equipamentos de transporte (US$ 28 milhões)
- Derivados de petróleo e biocombustíveis (US$ 25 milhões)
- Máquinas e equipamentos (US$ 24,4 milhões)
Apesar de o Amazonas não estar entre os estados com maior volume de exportações, a concentração das vendas em produtos industriais torna o impacto mais sensível. A CNI alerta que o tarifaço pode comprometer a competitividade da indústria local e afetar empregos e arrecadação.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, classificou o aumento tarifário como “expressivo e injustificável”, destacando que a medida penaliza setores estratégicos e afeta diretamente a economia regional de estados exportadores, como o Amazonas.
Curta nossa Página no Facebook