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Advogados têm bens bloqueados durante operação que investiga desvio de profissão no AM

Advogados têm bens bloqueados durante operação que investiga desvio de profissão no AM. — Foto: Divulgação/MPAM

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Investigações terão prosseguimento com a análise do material apreendido, etapa que contará com a participação da Comissão de Prerrogativas da OAB.

Advogados tiveram bens bloqueados durante uma operação do Ministério Público do Amazonas, realizada nesta terça-feira (30), que investiga a prática de crimes no exercício da advocacia. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados judiciais, sendo seis de busca pessoal e 15 de busca domiciliar, em Manaus e Manacapuru.

As medidas foram determinadas pela Justiça em Manacapuru, a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e visam ajudar na investigação que apura falsidades em procurações advocatícias, apropriações indébitas de valores decorrentes de alvarás judiciais e outros delitos que são imputados a advogados contra pessoas em situação de vulnerabilidade, como idosos, analfabetos ou de pouca instrução e hipossuficientes.

Segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Inteligência, Investigação e de Combate ao Crime Organizado (Caocrimo) e do Gaeco, o promotor de Justiça Igor Starling, enfatizou que não se confunda a atuação desviada de alguns profissionais com a quase totalidade da classe.

“Até mesmo outros advogados vieram nos procurar reclamando de tal situação, denunciando e questionando acerca da atuação. Antes dessa operação, foram realizadas algumas reuniões com a participação de lideranças da OAB, do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) e do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (Caocrimo), do MP, então posso dizer que se trata de uma operação deflagrada com muito cuidado, com a ciência e o apoio de várias instituições, com o objetivo de apurar crimes”, explicou.

As investigações terão prosseguimento com a análise do material apreendido, etapa que contará com a participação da Comissão de Prerrogativas da OAB.







Fonte: G1 AM

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