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A HISTÓRIA TRÁGICA POR TRÁS DO VÍDEO VIRAL DE UMA ORCA INTERAGINDO COM MERGULHADORES

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Nas redes sociais, um vídeo viral conseguiu encantar internautas ao mostrar uma curiosa orca interagindo com mergulhadores que estavam em um barco. “No ES rolou um encontro um pouco incomum entre mergulhadores e uma orca e a reação deles foi ELA ME AMAAAAA”, escreveu uma internauta ao descrever o vídeo que viralizou.

vídeo mostra três colegas mergulhadores, que avistaram o animal na segunda-feira, 19, em Nova Almeida, na Serra, na Grande Vitória, conforme repercutido pelo G1. No entanto, a orca teve um trágico destino. Na terça-feira, 20, o animal foi encontrado sem vida. 

Plástico

O Instituto Orca divulgou que o animal ingeriu um material plástico de quase 80 cm. O seu estômago também revelou a presença de sacolas plásticas e outros materiais.

“Encontramos algo como se fosse um tapete de carro, um plástico duro. Também tinha tampa de vasilha plástica, vários tipos de plástico. Não encontramos mais nada dentro do animal além desse material, o que significa que ele não estava conseguindo se alimentar”, afirmou João Marcelo Ramos, gestor ambiental do instituto, conforme repercutido pelo g1.

Já Lupércio Barbosa, atual diretor do Instituto, acredita que a grande quantidade do material presente no estômago do animal pode ter ocasionado a sua morte, afinal, o mesmo já não conseguia se alimentar há muito tempo.

“Essa grande quantidade de sacolas plásticas dentro da orca, sacolas pretas, significa que esse animal já não vinha conseguindo se alimentar há bastante tempo. O que pode justificar o estado de letargia e o fato dela estar mais magra”, explicou o diretor.

Lupércio também explica que a aproximação curiosa do animal, que estava magro e com lesões, pode ter sido, na verdade, um ‘pedido de socorro’.

“É um comportamento atípico permitir aproximação de alguém e deixar tocar. O animal deveria estar em estado bem grave, machucado. As orcas andam em grupo, mas quando um dos animais fica doente, o animal pode se desgarrar e procurar a beira da praia. Provavelmente o de hoje estava com alguma doença que atrapalha a nadar, a flutuabilidade. Lesões externas estranhas, isso tudo vai ter que ser coletado para análise”, disse o diretor.

*AH

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