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Pesquisa realizada pelo IBGE mostra que, em dois anos, o número de indústrias no Brasil que usa IA saltou 163%; Amazonas lidera em empregos digitais
Presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, afirmou que o fato do Amazonas ser o estado com maior parcela de empregos digitais do país é reflexo do ecossistema tecnológico que tem se desenvolvido na Zona Franca. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) reflete esse comportamento. Segundo o relatório divulgado na quarta-feira, de 2022 a 2024, o percentual de industrias utilizando Inteligência artificial subiu de 16,9% para 41,9%.
Segundo ele, o avanço da Inteligência Artificial (IA) no setor industrial brasileiro reflete-se em um movimento de modernização significativo e que no Polo Industrial de Manaus (PIM) também segue essa tendência.
“Ainda que com características próprias. Embora não exista um índice de monitoramento específico e contínuo, como o da pesquisa nacional do IBGE, para quantificar o número exato de empresas do PIM que usam IA, há fortes evidências e dados que atestam a aceleração digital na região”, ressaltou o presidente da Fieam.
Ao comentar o impacto da Inteligência Artificial no PIM, o dirigente disse que há uma necessidade em se adaptar e otimizar o processo industrial, assim como o resto do mundo. “O polo está empenhado em modernizar a estrutura industrial, e isso é visível na intensa agenda de eventos, workshops e discussões estratégicas promovidas por entidades locais, focadas em robótica colaborativa, automação e aplicação de IA para gestores. A busca é ativa por soluções que mitiguem desafios regionais, como a logística complexa, e que transformem o investimento em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em resultados práticos e inovadores”,disse.
Indústria 4.0
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, informou que o PIM tem otimizado atividades produtivas com máquinas e também o comando dessas ferramentas com o uso de IA.
Empresas digitalizadas
De acordo com a pesquisa Pintec Semestral em 2024, todas as 10.167 empresas com 100 ou mais pessoas ocupadas, pertencentes às Indústrias extrativas e de transformação, utilizaram informação em formato digital em pelo menos uma de suas áreas/funções de negócios.
Além disso, 92,4% das empresas possuíam algum grau de digitalização (parcial ou predominante) na área de produção, 2.2 pontos percentuais acima de 2022 (90,2%). Na área de comercialização, 95% das empresas possuíam algum grau de digitalização (parcial ou predominante), 1.2 pontos percentuais acima de 2022 (93,8%).
Já a área de Administração, praticamente todas as empresas (99,4%) apresentaram algum grau de digitalização de suas atividades. As áreas de Logística e Comercialização também se destacaram: respectivamente, 94,4% e 95% das empresas. As funções relativamente menos digitalizadas foram aquelas mais diretamente relacionadas aos processos mais criativos e produtivos: Desenvolvimento de projetos de produtos, processos e serviços (91,7%) e Produção (92,4%).
Fonte: A Crítica
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