Operação fiscaliza possíveis irregularidades em bombas de combustíveis no Amazonas

No Amazonas, participam o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM), o Procon-AM e a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

O objetivo é proteger o consumidor, garantir medições confiáveis e assegurar concorrência justa entre os postos. A fiscalização conta com apoio de órgãos reguladores e forças policiais, responsáveis por apurar eventuais crimes e garantir a segurança das equipes em campo.

Em Manaus, 40 postos já foram fiscalizados pelo Ipem-AM, e nenhum problema foi identificado até a manhã desta quinta-feira (18). Os testes foram feitos diretamente nos estabelecimentos, com foco tanto na parte de segurança quanto na medição correta do combustível entregue.

“Nós verificamos inicialmente a parte de segurança, por exemplo, se tem alguma mangueira vazando ou alguma placa queimada. A norma exige essas verificações, além da checagem da quantidade de combustível entregue”, disse o diretor-presidente do Ipem-AM, Renato Marinho.

Segundo o diretor técnico do órgão, Itamar Souto, a operação também busca identificar possíveis fraudes eletrônicas.

“Hoje em dia existe a questão da fraude eletrônica, que é a inserção de um dispositivo que pode iniciar ou parar a bomba sem entregar o combustível correto ao consumidor. Por isso, fazemos a abertura das bombas para verificar as placas e o sistema informatizado, justamente para identificar qualquer ponto estranho que possa indicar esse tipo de fraude”, explicou.

Os postos que apresentarem irregularidades serão notificados e podem receber multas entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão, conforme previsto em lei.

Consumidores que desconfiarem de fraudes podem registrar denúncia na Ouvidoria do Inmetro pelo telefone 0800 285 1818 (fixo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30) ou pelo site do Inmetro.