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Justiça

Como funciona a extração de dados que a PF faz no celular de Bolsonaro

Fonte: Ton Molina

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Peritos trabalham para desbloquear aparelho nos próximos dias com uso de programa específico

O celular do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em fase de extração de dados na perícia da PF (Polícia Federal) e condiciona desafios aos peritos.

O processo de acesso a celulares bloqueados por senha – e quando o investigado não fornece – depende de vários fatores. Entre eles: marca, modelo, versão do sistema operacional e estado em que o aparelho se encontra.

“Às vezes, é possível acessar o conteúdo sem conhecer a senha, por meio de vulnerabilidades dos dispositivos”, explica o perito Marco Camargo, presidente da APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), em linha gerais.

Em outros casos, a PF usa um programa específico para descobrir a senha, e, assim, desbloquear o aparelho e os aplicativos com senha que são objeto da investigação. Esse processo leva um tempo, sem prazo.

“A perícia criminal da PF possui o que há de mais avançado em tecnologia comercial e possui métodos próprios também, além de peritos altamente capacitados”, destaca Camargo.

Segundo apurou a CNN, o celular de Bolsonaro está na mesa de extração justamente para que os peritos consigam acesso. O ex-presidente não teria fornecido a senha.

Esse processo de extração (a transferir o conteúdo para a PF) leva dias, mas a expectativa é terminar essa semana. Após isso, os peritos fazem um laudo e enviam para a inteligência da PF, responsável pelo inquérito que corre contra Bolsonaro.

Na última sexta-feira (18), o político foi alvo de busca e apreensão determinada pelo STF e medidas restritivas como uso de tornozeleira eletrônica.

Ele nega irregularidades e aponta perseguição política e “humilhação”.


Fonte: CNN

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