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Com 77 detentos de quatro países, unidades prisionais do AM enfrentam barreiras linguísticas e culturais
Setenta e sete presos estrangeiros cumprem algum tipo de pena no sistema penitenciário do Amazonas. De acordo com dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), até 2024, um interno custava R$ 4.199,99 para os cofres do Estado.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), os internos de outros países são oriundos da Colômbia (32), Venezuela (27), Peru (17) e Guiana (1), que estão encarcerados, além da capital Manaus, nos municípios de Coari e Tabatinga.
Os crimes mais comuns praticados por esses detentos internacionais são o tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo.
Para a desembargadora Luísa Cristina Marques, coordenadora do Grupo Permanente de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a presença de pessoas privadas de liberdade de outros países levanta desafios específicos para a justiça e a administração penitenciária, especialmente no que diz respeito à comunicação e garantia de direitos.
Propostas
Conforme a desembargadora, um ponto para levar o mínimo de dignidade a esses apenados é a proposta de implantação de cursos de línguas estrangeiras para agentes de carceragem, que está sendo implantado pela Senappen no país.
Ainda de acordo com a desembargadora, a iniciativa pode fortalecer o cumprimento das normas internacionais que regem o tratamento de presos estrangeiros, elevando o padrão do sistema penitenciário amazonense. “A expectativa é que, com o apoio da Senappen e parcerias institucionais, esses cursos sejam implementados, contribuindo para uma gestão penitenciária mais inclusiva e alinhada aos princípios de justiça”, afirmou.
Fonte: A Crítica
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