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O público de Manaus poderá conferir, gratuitamente, o ensaio aberto do espetáculo “A Doente Hereditária”, nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, das 19h às 20h, na Interarte Produções e Escola de Teatro, localizada na avenida Maceió, nº 80, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul da cidade.
O evento é promovido pelo Kuma Espaço de Criação, com apoio da Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), a partir do edital macro da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab-Manaus).
Uma releitura moderna e crítica
O espetáculo é uma adaptação contemporânea e crítica de “O Doente Imaginário”, clássico do dramaturgo francês Molière. Escrito por Dimas Mendonça e dirigido por Mariellen Kuma, a peça acompanha a trajetória de Mimi Feitosa, uma mulher cercada por privilégios e delírios, envolvida em situações repletas de humor ácido e ironia.
Além de explorar temas sociais relevantes, a peça mistura referências das telenovelas brasileiras, figuras maternas e a realidade manauara, criando uma narrativa envolvente e provocativa.
O presidente do Concultura, Tony Medeiros, destacou a importância do fomento à cena teatral local.
“Nosso objetivo é expandir, por meio dos editais de fomento, o alcance de mostras, festivais e outros espaços culturais. Também é fundamental que a população prestigie e valorize produções locais, pois elas refletem talento e um olhar sensível sobre temas importantes da nossa sociedade”, afirmou.
Elenco e representatividade
O espetáculo se destaca não apenas pelo seu enredo instigante, mas também por sua produção inteiramente realizada por artistas trans. A peça reafirma a importância da diversidade e da ocupação de espaços culturais, promovendo um debate essencial sobre inclusão e representatividade no teatro.
O elenco conta com Ana Julia Bertrand, Daniel Esteves, Dante Abner, Duca Vieira, Gab Bianca e Nicka, que também assina a assistência de direção e a preparação corporal. Os figurinos foram criados por Wendy Lady Oha, sob a direção de Mariellen Kuma.
A artista manauara Nicka, que integra o elenco, falou sobre sua experiência no processo criativo.
“É um ambiente desafiador para criação cênica e gestão, mas também é o que mais me motiva a continuar. A cada ensaio, aprofundamos tudo que temos em nosso repertório para esse espetáculo. Estou ansiosa para ver a troca com o público”, destacou.
Interação com o público e circulação em escolas
O ensaio aberto tem como objetivo criar um espaço de diálogo com a plateia, permitindo ajustes e refinamentos antes da circulação da peça por diferentes espaços.
A diretora do espetáculo, Mariellen Kuma, explicou que essa interação é fundamental para o processo criativo.
“Queremos entender como o público se conecta com o que estamos trazendo para a cena. Esse retorno é essencial para aprimorarmos a montagem”, afirmou.
Além da apresentação no ensaio aberto, o espetáculo também pretende circular por escolas, promovendo reflexões sobre temas sociais por meio da tragicomédia.
Fomento à cultura
O espetáculo “A Doente Hereditária” foi selecionado pelo edital macro de Chamamento Público n° 002/2024, com recursos da Pnab-Manaus, da Prefeitura de Manaus, realizado pelo Concultura, com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), do governo federal.
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