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O meteorologista Francis Wagner estimou, nesta sexta-feira (4), para o fim deste mês ou início de novembro a volta dos padrões normais de chuvas na Amazônia.
Até lá, vamos conviver com padrões de até 30% menos chuvas que o normal para o período, com impactos na seca dos nossos rios, todos em processos severos de vazante.
Wagner lembrou que, na quinta-feira, o rio Negro atingiu, por volta de 18h, a cota de 12m68, o que configura a maior estiagem da historia conforme a série histórica iniciada há 120 anos. Ele reforçou que esse recorde ocorre em anos seguidos.
“Nos últimos 20 anos tivermos mais eventos extremos, todos com mais intensidade e maior frequência. Antes tínhamos uma seca severa a cada 40 anos, hoje elas estão mais mais frequentes e comparado com a seca recorde do ano passado, neste ano o recorde veio 23 dias antes”, analisou o meteorologista.
Francis Wagner explicou que diferente do ano passado, quando a seca recorde foi causada pelo fenômeno El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico na zona Equatorial e reduz o volume de chuvas na Amazônia, neste ano a causa do problema é o aquecimento dos mares tropicais do Oceano Atlântico.
“É o aquecimento do Atlântico Norte que tá impedindo a formação de chuvas e nuvens sobre a bacia amazônica, causando a seca extrema de nossos rios”, explicou o especialista.
Fonte: RealTime1
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