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Tarcísio de Freitas reafirmou seu apoio à Ricardo Nunes na disputa à Prefeitura e continua sendo atacado por apoiadores de Marçal
ão Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) subiu o tom contra a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) e reafirmou seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) durante uma propaganda do atual prefeito veiculada na TV nesta quarta-feira (4/9). Marçal e Nunes disputam a Prefeitura de São Paulo.
No vídeo, Tarcísio diz “Eu não quero o Boulos. E hoje, Pablo é a porta de entrada pro Boulos. Porque num segundo turno entre os dois, o Boulos pode ser eleito”. O governador mencionou a pesquisa de intenção de votos na capital da Real Time Big Data divulgada nessa terça-feira (3/9).
No levantamento, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) apareceu numericamente à frente de Marçal em uma eventual disputa pelo segundo turno, com 40% contra 37%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, os dois estão tecnicamente empatados. Já no cenário contra Nunes, o psolista recebeu 35% contra 45% do atual prefeito.
A postura de Tarcísio contraria Jair Bolsonaro (PL), que aconselhou o governador a ficar distante da campanha de Nunes para evitar represálias. O ex-presidente, que chegou a entrar em uma troca de farpas com Marçal em agosto, disse por meio de interlocutores que o governador estaria assinando seu “atestado de óbito” caso insistisse no apoio ao atual prefeito.
Ataques nas redes
Após a conversa com o presidente, contudo, Tarcísio reafirmou o respaldo a Nunes e teve suas redes sociais bombardeadas por apoiadores de Marçal. Na manhã desta quarta-feira (4/9), as publicações do governador continuavam a receber dezenas de comentários críticos e em tom ameaçador. Em uma postagem em que Tarcísio fala do combate à criminalidade no estado, um dos usuários publicou “Faz o Ⓜ️ Tarcísio ou vc vai se queimar sozinho em 2026….Alguém da equipe avisa ele por favor!”.
Mesmo com a repercussão negativa, pessoas próximas ao Palácio dos Bandeirantes avaliam que a ascensão de Marçal nas últimas pesquisas de intenções de votos se trata de uma onda que tende a perder intensidade com a propaganda de rádio e na TV. Enquanto Ricardo Nunes domina metade do tempo do programa eleitoral gratuito, Pablo Marçal (PRTB), não tem acesso ao recurso.
Fonte: Metrópoles
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