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Vandalismo em bombas de poços artesianos deixa comunidades rurais sem água em Presidente Figueiredo

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O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Presidente Figueiredo (SAAE-PF) denunciou neste domingo (4/8), que bombas de poços artesianos, responsáveis pelo abastecimento de água em diversas comunidades da zona rural do município, têm sido alvo de atos de vandalismo.

Este fim de semana, centenas de famílias foram afetadas nas comunidades de Nova Jerusalém (Km 179), Boa Esperança (Km 120), todas na rodovia BR 174. Além disso, a bomba que atende a escola da comunidade Boa Esperança também foi vandalizada.

Segundo a diretora do SAAE-PF, Roselene Pesqueira, os vândalos cortam os cabos de aço que sustentam as bombas, fazendo com que deixem de operar até que sejam literalmente “pescadas” e reinstaladas.

“Estamos mobilizando nossas equipes para solucionar o problema, mas esse trabalho demanda tempo, pessoal e recursos públicos, além de prejudicar o andamento da ampliação da rede de abastecimento na sede do município, que acaba tendo que ser paralisado”, afirma Pesqueira.

Os danos causados por esses atos de vandalismo não só interrompem o fornecimento de água para essas comunidades, mas também geram prejuízos aos cofres públicos, uma vez que cada intervenção para recuperar e reinstalar as bombas exige um investimento significativo de recursos. A situação tem gerado grande preocupação entre os moradores das áreas afetadas, que dependem do abastecimento contínuo de água para suas necessidades diárias.

Dona Maria de Lourdes, moradora da comunidade de Nova Jerusalém, expressou sua frustração: “Sem água, fica impossível fazer qualquer coisa. Temos que buscar água em outras fontes, o que é muito trabalhoso e demorado”. João Silva, residente de Boa Esperança, também compartilhou sua indignação: “Isso prejudica não só nossas casas, mas também a escola da comunidade. Nossos filhos ficarão sem aula porque não há água na escola”.

O SAAE-PF informou que registrará todas as ocorrências na Polícia Civil para a abertura de inquérito, visando punir os responsáveis na forma da lei. Além disso, o órgão está trabalhando em medidas para prevenir futuros atos de vandalismo, incluindo a possibilidade de aumentar a segurança nas áreas onde os poços estão localizados.

A colaboração da comunidade também é vista como essencial para identificar e denunciar os responsáveis por esses atos, a fim de garantir a continuidade do serviço e evitar maiores prejuízos.

“Precisamos da ajuda de todos para manter nossos sistemas funcionando. Qualquer informação sobre esses atos de vandalismo deve ser comunicada às autoridades”, concluiu Pesqueira.

 

 

 

 

 

Fonte: Foco Amazônico 

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