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Ex-senador critica a ausência de Sinésio Campos na convenção em Manaus.
O ex-senador e atual diretor de governança fundiária do Incra, João Pedro Gonçalves, questionou se o deputado estadual Sinésio Campos, que é presidente estadual do PT, está no palanque do Lula em Manaus.
Para ele, é injustificável a ausência do deputado na convenção da federação Brasil da Esperança, formada pelos partidos PT, PCdoB e PV, realizada na manhã do domingo (4), que homologou a candidatura de Marcelo Ramos a prefeito de Manaus.
“O nosso presidente falta justamente na hora em que a gente está juntando forças para brigar contra o bolsonarismo. Esse é o palanque do Lula. E o Sinésio não vir, não participar, não há desculpas. Não tem convenção mais importante, do ponto de vista político, do que a convenção de Manaus”.
Gonçalves disse que só cabe a crítica ao “companheiro”. “Não cabe a postura dúbia de um dirigente. A convenção aconteceu com a presença de toda a militância do campo popular e a ausência do Sinésio contradiz a importância do significado político da eleição de Manaus”.
O ex-senador ressaltou ainda os apoios dos partidos Rede Sustentabilidade, Solidariedade e PDT, que indicou o vice na chapa, o ex-deputado Luiz Castro.
“É uma candidatura que vai levar a militância para a rua, uma militância organizada que trabalha sem salário, sem comida e vai longe. Ganhou muita força e a tendência é o Marcelo crescer e chegar no segundo turno”.
Em resposta, o deputado chamou o colega de partido de “desocupado” e “causador de fofocas” pelo WhatsApp.
“É um desocupado que usa o cargo do governo federal. Ele tem de pedir licença do Incra para fazer campanha. Ele é muito menor”, disse Sinésio, acrescentando ter oito mandatos de deputado estadual consecutivos.
Campos afirmou que desde a última quinta-feira (1º) está fora de Manaus, participando de convenções das candidaturas majoritárias do partido no interior do Amazonas.
“No dia [da convenção de Manaus] estava acontecendo a convenção de são Gabriel da Cachoeira”.
De acordo com ele, há uma resolução do partido que diz que, nos municípios com mais de 100 mil eleitores, a responsabilidade pela condução do processo eleitoral é da direção municipal.
Inferior a esse contingente fica sob a responsabilidade da direção estadual.
“Não sou eu que vou carregar a candidatura majoritária do PT em Manaus. O responsável é o presidente municipal do PT, Valdemir Santana. E o Marcelo Ramos indo para o segundo turno terá minha dedicação exclusiva”, disse o parlamentar.
Campos fez um prognóstico otimista para “quadruplicar as duas prefeituras que o partido comanda” no interior.
“Presto contas da minha atuação partidária com resultado nas urnas”.
Fonte: BNC Amazonas
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