Curta nossa Página no Facebook
Em relação a 2023, ano de vazante histórica, medida é antecipada em três meses
O Estado do Amazonas deverá entrar hoje (5) em situação de emergência por causa da seca dos rios da região.
A vazante começou em março, como é o caso do Madeira, que já desceu mais de 10 metros. Por esse rio navegável, o Centro-Oeste escoa soja, milho e algodão e recebe fertilizantes.
O rio Solimões, em sua cabeceira, também começou a secar em março.
Os rios Negro e Amazonas, que têm relação direta com Manaus, começaram a vazante no mês de junho.
Este ano, a descida das águas vai confirmando previsão de que a seca 2024 deverá ser pior do que a de 2023, que foi a mais severa de todos os tempos.
Medidas antecipadas
Por isso, o governador Wilson Lima vai antecipar medidas de enfrentamento à estiagem, na comparação com as que tomou no ano passado.
Por exemplo, em 2023, o decreto de emergencia foi assinado por ele no dia 12 de setembro. Agora, em 5 de julho, três meses antes.
Coletiva de imprensa
Ontem, a Secretaria de Comunicação do Governo (Secom) chamou para coletiva que Wilson Lima irá conceder nesta sexta, às 9h30.
O chamado antecipa que ele atualizará informações sobre a estiagem e que fará anúncios.
O BNC apurou que entre esses anúncios está o decreto de emergencia e medidas de enfrentamento ao fenômeno climático, que novamente deverá ser atípico.
O decreto ainda será parcial. Ele irá considerar emergência em algumas calhas de rios, como a do Solimões, por exemplo.
Nessa calha, vivem a maior população indígena do mundo e cidades e comunidades rurais que ficaram isoladas por causa da seca de 2023.
Ainda nesta coletiva, o governador deve anunciar o comitê de enfrentamento à estiagem.
Fonte: BNC AMAZONAS
Curta nossa Página no Facebook