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Justiça condena influenciadores ‘Lucas Picolé’ e ‘Mano Queixo’ por tráfico de drogas e fraude em Manaus

Lucas da Silva Alves, conhecido como "Lucas Picolé" e Enzo Felipe da Silva Oliveira, conhecido como '"Mano Queixo" foram liberados da prisão nesta terça-feira (19). Foto: Reprodução

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João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, foi condenado pela Justiça do Amazonas a três anos e quatro meses de prisão por tráfico de drogas. Enzo Felipe da Silva Oliveira, o ‘”Mano Queixo”, que também havia sido preso com ele, foi absolvido do crime. Os influencers são suspeitos de fraude com venda de rifas em Manaus e ganharam direito à liberdade nesta terça-feira (19).

“Lucas Picolé” e “Mano Queixo” foram indiciados pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, posse irregular de munição de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, além de outros 11 crimes.

Os dois deixaram o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) às 17h30, segundo a defesa, que anunciou uma coletiva de imprensa para esta quarta-feira (20), onde deve se pronunciar sobre a soltura dos influenciadores.

A sentença que condena “Lucas Picolé” foi assinada pelo juiz de Direito Jean Carlos Pimentel dos Santos, na segunda-feira (18). O magistrado fixou a pena em três anos e quatro meses de reclusão e 333 dias-multa, sendo cada um fixado no valor equivalente a 30% do salário mínimo, para o crime.

A pena deve ser cumprida por “Lucas Picolé”, inicialmente, em regime aberto, segundo a sentença assinada pela Justiça do Amazonas. O juiz decidiu por absolver “Mano Queixo”, que também havia sido preso pelo crime.

Operação Dracma

Em agosto deste ano, a PC-AM concluiu o Inquérito Policial (IP) que investigou venda de rifas ilegais e indiciou oito pessoas por 11 crimes distintos. O procedimento culminou na articulação da Operação Dracma, dividida em duas fases e deflagradas nos dias 29 de junho e 5 de julho.

Conforme o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, durante as ações policiais, mais de uma tonelada de produtos de vestuário falsificados foram apreendidos, e dez veículos, incluindo uma motocicleta adulterada, também foram apreendidas. Durante o cumprimento das buscas, 175 unidades de drogas sintéticas (LSD) foram encontradas, além de munições de fuzil.

As investigações concluíram que “Lucas Picolé” e “Mano Queixo” também negociavam armas de fogo e munições, além de estarem envolvidos com tráfico de drogas sintéticas.

Fraude com a venda de rifas online

Os influencers são investigados por suspeita de fraude com a venda de rifas pela internet, em Manaus. Os dois foram presos durante a “Operação Dracma”, que também prendeu Isabelly Aurora. A influencer deixou a prisão em outubro deste ano.

Na ocasião, a Justiça estadual anulou a prisão domiciliar de Isabelly Aurora Simplício Souza, conhecida como Isabelly Aurora, e a prisão preventiva de Lucas Picolé.

Isabelly Aurora e o ex-marido dela, Paulo Victor Monteiro Bastos, de 25 anos, e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, foram presos em junho durante a segunda fase da Operação Dracma, realizada Polícia Civil do Amazonas, que investiga fraude na venda de rifas pela internet.

“Lucas Picolé” já havia sido preso junto com “Mano queixo”, na primeira fase da operação. A polícia também investigava a ex-servidora municipal Flávia Ketlen Matos da Silva, envolvida na investigação sobre o esquema de rifas clandestinas na internet.

 

 

 

 

 

Fonte: G1

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