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‘Parecia real’ disseram pessoas sobre temática de Halloween que simulava ataque me escola

Foto Reprodução/ JR

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No início da noite desta sexta-feira (27), pais de alunos do Colégio Estadual Antônio Rocha Andrade, localizado no Gravatá de Penha, expressaram preocupações sobre uma decoração de Halloween elaborada pelos estudantes.

Segundo os pais, a decoração incluiu a simulação de uma cena de crime, com tinta vermelha fazendo alusão a sangue e um corpo de papel pendurado, considerada inadequada e perturbadora por eles.

Os pais, que preferiram não ter seus nomes divulgados, detalharam que a réplica da cena de crime incluía um corpo estendido no chão demarcado por fita e uma faca de papel manchada de tinta. Alguns afirmaram que crianças da creche vizinha presenciaram a cena e que isso poderia ter impactos psicológicos nos menores. “Os pequenos da creche passaram ali e viram aquilo, pensa como não tá a cabeça deles,” disse uma das mães.

“Sinceramente eu não acredito… eu abomino… abomino… os adolescentes e as crianças participarem de uma coisa dessa. Eu não consigo acreditar… eu estou assim… olha… sem palavras”, disse outra mãe.

Ao ser contatada, a diretoria do colégio confirmou que os alunos se excederam na decoração. “Existia um projeto de Halloween onde os alunos estavam decorando. Eles acabaram exagerando e prontamente agimos retirando o que havia sido feito”, declarou a administração da instituição de ensino. A diretoria também informou que qualquer evento de Halloween planejado para a próxima semana foi cancelado.

Após a retirada das decorações, os pais enviaram imagens mostrando que o local já estava limpo. Mesmo com a resolução rápida do incidente pela escola, o debate sobre os limites das decorações de Halloween e seu impacto psicológico continua entre os responsáveis pelos alunos. “Falei pra eles, falei, na minha época a gente dava, era uma aranha no canto, um fantasma no outro,” mencionou um dos pais, destacando a mudança no entendimento do que seria apropriado para a comemoração.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jornal Razão

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