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Meio Ambiente

Amazonas sediará etapa final do Prêmio XPRIZE Florestas Tropicais

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O Amazonas foi anunciado como sede da etapa final do prêmio XPRIZE Florestas Tropicais, maior competição de sustentabilidade do mundo. O anúncio foi feito em Manaus, no domingo (27), durante a Glocal Experience Amazônia. O prêmio visa o desenvolvimento de novas tecnologias para o mapeamento da biodiversidade das florestas tropicais do mundo.

O XPRIZE Rainforest é uma competição global de cinco anos, que reúne especialistas de diferentes disciplinas em um desafio, para usar novas tecnologias para acelerar o monitoramento da biodiversidade tropical. Financiado pelo Instituto Alana, o XPRIZE Rainforest premiará os vencedores com 10 milhões de dólares.

A articulação para que o Amazonas sediasse o evento começou na Cúpula da Amazônia, em Belém. Na sexta-feira (25), o Governo Federal firmou um termo de parceria com a XPRIZE Foundation para que a competição fosse realizada na Amazônia brasileira, no segundo semestre de 2024.

Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, proteger a Amazônia e as pessoas que vivem nela depende da nossa capacidade de entender e proteger a nossa sociobiodiversidade, por isso a importância da iniciativa, que reúne grandes cientistas de todo o mundo e trará resultados diretos para o Estado, que detém a maior floresta tropical do mundo.

“Nós tivemos a semifinal em Singapura em 2022, onde nós anunciamos os seis finalistas e agora nós estamos felizes em anunciar que a próxima etapa será feita aqui no Amazonas. Quero agradecer ao secretário Taveira, ao governador Wilson Lima e ao governo do Brasil por todo o suporte para fazer isso acontecer”, pontuou o vice-presidente executivo de Biodiversidade e Conservação da XPRIZE, Peter Houlihan.

Sobre o prêmio

A competição entrou na reta final após quatro anos de trabalho envolvendo 100 grupos de cientistas de 40 países, com tecnologias que incluem o sequenciamento de material genético ambiental, drones com sensores bio acústicos, uso de robótica terrestre, inteligência artificial e ciência cidadã.

Seis equipes estão selecionadas para a final, sendo três dos Estados Unidos, uma da Suíça, uma da Espanha e uma do Brasil, da cidade de Piracicaba (SP). Os brasileiros desenvolveram uma tecnologia envolvendo arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental para avaliação.

 

Fotos: Secom/Roberto Santos

No segundo semestre de 2024, os finalistas devem ser capazes de pesquisar 100 hectares da floresta amazônica em 24 horas e relatar as descobertas mais importantes feitas em tempo real, em até 48 horas. O objetivo será demonstrar escalabilidade e maximizar o desempenho tanto no levantamento da biodiversidade quanto na produção de soluções compatíveis com os desafios do bioma.

As descobertas das equipes vão beneficiar o Brasil e mais nove países na América Latina, África e Ásia, que possuem florestas tropicais em seus territórios.

 

Com informações da Assessoria

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