Curta nossa Página no Facebook
Lunaderson Silva Cruz (Léo Cruz), de 42 anos, é uma das 23 vítimas do guindaste suspenso que despencou de uma altura de 10 metros, da ciranda Flor Matizada em Manacapuru.
O acidente com o módulo alegórico ocorreu no dia 28 de agosto de 2022.
Desde lá Léo conta que ficou inválido o trabalho como técnico de iluminação. Foi justamente na hora em que ele entrou no módulo para fazer a substituição de uma lâmpada, que o guindaste levantou com parte de uma alegoria e ele não teve tempo para sair antes do acidente.
Eu fui montar iluminação pela Ecoart na arena do evento da Ciranda Flormatizada no festival. Eu fui ajeitar uma lâmpada e na hora que eu pisei no módulo o quincho subiu. Já estava uns cinco metros, não tinha como eu descer. Eu sentei e depois aconteceu oque todo mundo sabe, relata.
Veja o vídeo:
Agora, sem poder trabalhar para prover o sustento de sua família, Léo pede ajuda das autoridades e pessoas responsáveis pela ciranda que ele estava trabalhando no festival.
Ao BNC ele contou que recebe do governo do Estado um vale rancho de R$ 200.
Eu estou inválido pra meu trabalho. Trabalho com iluminação de show. Trabalho há muitos anos com isso e eu não posso fazer força, pois minhas costelas sararam quase todas flutuantes, ou seja, fora do lugar, e eu perdi quase o movimento do lado esquerdo. Já voltou o movimento, mas a força não tem. Eu não tenho força. É muito complicado agente passar por uma situação dessa.
E conclui:
Só meu remédio é quase R$ 180, eu vou aguentar o mês todo com 20 reais os meus filhos que estão comigo? Aqui é um pai de família pedindo socorro, por que eu não estava brigando, eu estava trabalhando. Que o governo do Estado, a Prefeitura de Manacapuru e a responsável pela ciranda ajude a gente. Ministério Público, senhores juízes que estão avaliando o caso, olhem pela gente.
Foto: Divulgação
Leia mais no BNC
Curta nossa Página no Facebook