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Eleito no rescaldo da onda conservadora e ainda no início de sua carreira política, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), precisará se posicionar, nos próximos dias, em casos que podem levá-lo a um choque com a base bolsonarista. Tarcísio herdou projetos polêmicos aprovados no ano passado pela Assembleia Legislativa e que não foram analisados pela gestão de Rodrigo Garcia (PSDB).
Os com maior potencial de barulho na militância bolsonarista envolvem o fornecimento de medicamentos à base de cannabis pela saúde estadual, que enfrenta resistência de apoiadores evangélicos, e o fim do passaporte vacinal — tido como uma vitória da bancada bolsonarista no legislativo estadual.
Aliados evitam antecipar o posicionamento do governador, mas avaliam que o projeto envolvendo medicamentos à base de cannabis tende a sensibilizar Tarcísio, já que beneficia portadores de doenças raras e uma de suas bandeiras de campanha foi a defesa das pessoas com deficiência. Na quinta-feira, o governador teve um encontro com representantes do segmento e a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). Uma pessoa próxima ao governador adota tom pragmático ao ser questionada sobre a sanção da proposta e avalia que pode pesar mais o espaço no orçamento do que propriamente a questão ideológica. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou 23 produtos de cannabis para uso medicinal.
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